A busca pelos mais elevados valores humanos: uma perspectiva multidisciplinar
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Os mais elevados valores humanos, como cooperação, empatia, compaixão, justiça e amor, são fundamentais para a sobrevivência, bem-estar e prosperidade das sociedades humanas. Ao adotar e cultivar esses valores em nossas vidas, podemos construir um mundo mais harmonioso, justo e significativo para todos os seres humanos e o ambiente que nos rodeia.
Os valores humanos são princípios orientadores que moldam nossas ações, comportamentos e atitudes perante nós mesmos, os outros e o mundo. Os mais elevados valores humanos são aqueles que promovem o bem-estar, a cooperação e a harmonia entre os seres humanos e o ambiente. Este artigo tem como objetivo identificar e analisar os mais elevados valores humanos sob a perspectiva de diferentes disciplinas, como antropologia, neurociência, biologia, física quântica, psicologia positiva, Direito, sociologia, filosofia e tradições.
Antropologia
A antropologia nos mostra que valores como cooperação, empatia e generosidade são essenciais para a sobrevivência e sucesso das sociedades humanas. Esses valores permitem a construção de laços sociais e a resolução de conflitos, promovendo a estabilidade e a prosperidade das comunidades (Bowles & Gintis, 2011).
Neurociência
A neurociência revela que nossos cérebros são programados para responder positivamente a valores como compaixão, bondade e amor. Essas emoções liberam hormônios como a ocitocina, que promovem a confiança e a cooperação entre os indivíduos (Zak, 2012).
Biologia
A biologia nos ensina que os seres humanos são intrinsecamente sociais e que nossa sobrevivência depende da cooperação e do altruísmo. O apoio mútuo e a cooperação favorecem a sobrevivência dos grupos e a evolução das espécies (Wilson, 2012).
Física quântica
A física quântica sugere que tudo no universo está interconectado e que nossas ações e intenções podem influenciar o mundo ao nosso redor (Bohm, 1980). Isso reforça a importância de valores como a unidade e a interdependência.
Psicologia positiva
A psicologia positiva identifica valores como gratidão, perdão, e otimismo como fundamentais para o bem-estar e a felicidade (Seligman, 2011). Esses valores ajudam os indivíduos a enfrentar adversidades e a construir relacionamentos saudáveis e significativos.
Direito
O Direito reconhece a importância dos direitos humanos e da justiça social como valores fundamentais para garantir a dignidade, a igualdade e a liberdade de todos os indivíduos (Rawls, 1971).
Sociologia
A sociologia destaca a importância dos valores culturais e morais na construção das sociedades e na promoção da coesão social. Valores como respeito, tolerância e solidariedade são cruciais para a harmonia e a estabilidade social (Durkheim, 1893).
Filosofia
A filosofia nos fornece uma variedade de sistemas éticos e morais que enfatizam valores como a sabedoria, a verdade, a justiça e a virtude (Aristóteles, 350 a.C.; Kant, 1785; Confúcio, 500 a.C.). Esses sistemas éticos nos ajudam a refletir sobre nossas ações e a buscar a melhor maneira de viver e interagir com os outros.
Tradições
As tradições espirituais e religiosas de todo o mundo enfatizam a importância dos valores universais, como a compaixão, a humildade, a generosidade e o amor incondicional (Dalai Lama, 1999; Heschel, 1951; Armstrong, 2006). Esses valores servem como princípios orientadores para o desenvolvimento espiritual e a busca pela transcendência e conexão com o sagrado.
Conclusão
Os mais elevados valores humanos, como cooperação, empatia, compaixão, justiça e amor, são fundamentais para a sobrevivência, bem-estar e prosperidade das sociedades humanas. Esses valores são encontrados e sustentados por diversas disciplinas e tradições, evidenciando sua importância e universalidade. Ao adotar e cultivar esses valores em nossas vidas, podemos construir um mundo mais harmonioso, justo e significativo para todos os seres humanos e o ambiente que nos rodeia.
A busca pelos mais elevados valores humanos
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Bibliografia
Armstrong, K. (2006). A Grande Transformação: As Origens de Nossas Tradições Religiosas. São Paulo: Companhia das Letras.
Aristóteles. (350 a.C.). Ética a Nicômaco. (M. T. Moraes, Trad.). São Paulo: Martin Claret.
Bohm, D. (1980). Wholeness and the Implicate Order. London: Routledge.
Bowles, S. & Gintis, H. (2011). A Cooperative Species: Human Reciprocity and Its Evolution. Princeton: Princeton University Press.
Confúcio. (500 a.C.). Analectos. (S. I. Tu, Trad.). São Paulo: Edipro.
Dalai Lama. (1999). A Arte da Felicidade. São Paulo: Martins Fontes.
Durkheim, E. (1893). The Division of Labor in Society. (W. D. Halls, Trad.). New York: Free Press.
Heschel, A. J. (1951). The Sabbath: Its Meaning for Modern Man. New York: Farrar, Straus and Giroux.
Kant, I. (1785). Groundwork of the Metaphysics of Morals. (M. Gregor, Trad.). Cambridge: Cambridge University Press.
Rawls, J. (1971). A Theory of Justice. Cambridge: Harvard University Press.
Seligman, M. E. P. (2011). Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar. Rio de Janeiro: Objetiva.
Wilson, D. S. (2012). The Social Conquest of Earth. New York: Liveright.
Zak, P. J. (2012). The Moral Molecule: The Source of Love and Prosperity. New York: Dutton.

